quarta-feira, agosto 09, 2006

"Eu não presto mas eu te amo"

Eu presto, sei que presto. Os outros é que não acham isso.
Amo indubitavelmente, com toda a força dos meus pulmões e sem distinção de cor, raça ou credo.
Amo pois é necessário amar, do contrário tudo fica vazio, tedioso e sem valor. Fica insípido e inodoro.
Aproveito, e vivo a vida da melhor forma possível. Hedonismo, dândismo, vagabundagem. Escolha vc o título, não me importo.
Tento ver as coisas que ninguém mais quer ver, ou não conseguem mesmo.
Olhe como é bela a inquietude humana.
Essa prece a urgência. Essa inabilidade em nos conhecer, em nos amar de fato.
É infantil, meio imbecil, quase puro.
E mesmo desejando o melhor, entramos sempre pelo cano.
Afinal, somos humanos e não prestamos.
Como raça não prestamos, mas como indivíduos, aprendemos.
E assim, almejamos o futuro, essa tal melhora da vida, para termos vida.
Buscamos um remédio, essa paródia da salvação...
Discordem, mas estamos ou não muito melhores do que na idade média. BJKs03/Agosto/06